O chimarrão dos gaúchos está presente em casa, na escola e até no escritório. Porém, com os atuais protocolos sanitários, não dá para passar a cuia de mão em mão. E agora?
Hoje vamos dar dicas para manter a tradição viva, mas sem deixar a segurança de lado. Fique conosco!
Chimarrão na empresa: entre a tradição e a segurança sanitária
O bom e velho chimas sempre foi sinônimo de hospitalidade. Herança do povo Guarani, a infusão de erva-mate simboliza boas-vindas e união. Na roda, todos compartilham da mesma cuia, mostrando que dentro desse espaço não há hierarquia nem outras diferenças entre os participantes.
Afora a questão cultural, o hábito de tomar o amargo faz bem à saúde. Isso porque a erva do chimarrão fornece minerais e vitaminas do complexo B. Além disso, tem propriedades digestivas e combate o cansaço intelectual. Excelente pedida para manter a produtividade nas primeiras horas da manhã ou logo depois do almoço, né?
O problema é que, com a pandemia de Covid-19, a tradição teve de sofrer alterações. Por exemplo, em junho de 2020, cinco habitantes de Guarapuava/PR foram contaminados pelo coronavírus após participarem de uma roda de chimarrão com uma pessoa infectada. Como o agente patógeno é transmitido por gotículas de saliva, a bomba acaba sendo um importante vetor de transmissão.
Isso não significa que o mate deva ser abolido de escritórios, lojas e repartições públicas. A diferença é que, agora, as cuias precisam ser individuais. Também vale a pena reforçar os cuidados de higiene que previnem contaminações: usar máscara sempre que possível, ventilar o ambiente, lavar as mãos antes de manipular a erva ou a garrafa térmica e, na falta de água e sabão, aplicar álcool em gel 70%.
Higienização da copa ajuda a prevenir o contágio
Vale lembrar que não só o SARS-Cov-2, como diversos vírus e bactérias sobrevivem nas superfícies compartilhadas de uma empresa. Maçanetas, interruptores e bancadas de trabalho são pontos tocados por muita gente, então contêm uma quantidade alta de microrganismos.
Sendo assim, a higienização dessas áreas deve ser realizada com bastante cuidado. A atenção especial vai para a copa e a cozinha, justamente porque ali há manipulação de alimentos e as pessoas, na hora do lanche, tiram a máscara. É festival de gotículas para todos os lados.
Lembre-se de que cada material requer um sanitizante específico. O álcool etílico pode até ser eficiente em vidros e metais, mas não funciona tão bem em borracha ou plástico, pois causa ressecamento. Em vez de etanol, pode-se usar uma solução com cloro ou um produto de uso profissional.
Quer uma dica? Invista numa equipe terceirizada para limpeza e higienização de ambientes. Esses colaboradores passam por treinamentos periódicos e conhecem as boas práticas do setor. Logo, garantem a segurança sanitária dentro da firma e ainda utilizam os artigos certos para preservar o patrimônio material.
A operação terceirizada ainda sai mais prática, em comparação à contratação de funcionários próprios. É que todos os encargos trabalhistas ficam por conta da prestadora de serviços. Ou seja: você só paga uma taxa pela realização da tarefa.
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